quinta-feira, 16 de abril de 2015

O enigma de Kaspar Hauser - 1974 - completo - legendado PT

4 comentários:

  1. A "humanização", vida em sociedade...Não deve ser entendida como algo inerente do "ser humano" mas, uma construção durante toda a vida nas relações sociais constantes. Logo Kasper, por ter sido mantido preso e alheio ao mundo real não teve oportunidade de se desenvolver de acordo com as exigências da sociedade, sendo considerado "anormal" durante o período em que esteve "liberto"...Após sua morte a sociedade ainda se esforçou em argumentar sua "disfunção cerebral" analisando todo de "DNA"...É PRECISO SABER A HISTÓRIA DO "SER" PARA COMPREENDÊ-LO!!

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  2. Eis aqui o processo de socialização, do interagir. Sozinhos não somos nada. Não aprendemos, não ensinamos, então não transformamos o mundo que nos cerca. A humanização se faz necessária para o "eu", mas para o "outro" também. Um ser passivo, não reage, não questiona, não reflete, não transforma.É preciso a convivência para que se efetive "aprendizados", num respeito mútuo de nossa história social.

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  3. Os sujeitos estudantes do Ensino Médio e os direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano na área d Linguagens.
    Na concepção de Foucault, o homem é produto das relações de poder que vão se constituindo de modo diferente em lugares e tempos diversos. Não é uma condição para que as ações sociais existam, mas ele é o resultado delas. O sujeito se coloca em relação aos discursos que produz e que nele se produzem. Ele é, assim uma construção histórica,O homem torna-se tanto quanto mais sujeito quando oportunizado de convivência com outras vozes, outros discursos.é assim que reelabora o coletivo a partir de sua própria apreciação, eis a contituição de homens a partir das individualidades.
    O desenvolvimento da atividade educativa, só terá sentido, quando o sujeito for contemplado em uma interação autêntica, com espaço para opiniões, debates e decisões.. O sujeito aprendiz que se identifica como jovem e é identificado como tal, tem esta condição social e esta é sua representação. Uma condição social, cuja fase é de transformações físicas, cognitivas e sociais.Não existe uma, mas várias "juventudes", se considerarmos as diferenças: de condições sociais, diversidade cultural, diversidade de gênero, de território. Então, a aprendizagem se dará com a participação característica deste jovem e com a escola respeitando sua especificidade, respeitando a própria história de vida do estudante.;
    Assim sendo, haverá um trabalho que visará o desenvolvimeto humano e o currículo será uma prática social. Um olhar nesta perspectiva, não ocorre de forma isolada, mas de atividades pedagógicas complexas, com reflexão sobre o que fazemos, como fazemos e por que fazemos. Agir pedagogicamente a partir das especificidades do contexto e das particularidades do perfil dos estudantes, aliar as práticas na reflexão dos porquês, é educar para o desenvolvimento humano, de modo ético. " A prática, a pedagogia e a filosofia da educação interagem com o contexto social, histórico e cultural". (MONTE MOR, 2011,P.315). Sonia Mara Viero.

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  4. O que seria cada um de nós sem o outro? Como saber como seria o ser humano se este vivesse isolado? O filme nos mostra a importância interação humana, como vimos o personagem Kaspar até mais ou menos seus 16 anos nunca interagiu com pessoas ou com a natureza, não tendo aprendido a assimilar conceitos e interagir de nenhuma maneira com pessoas, começando seu processo de aquisição da linguagem e de inserção na sociedade. A constituição da criança como um ser humano é, portanto, algo que depende duplamente do Outro: primeiro, porque a herança genética da espécie lhe vem por meio dele; segundo, porque a internalização das características culturais da espécie passa, necessariamente, pelo ser que a desenvolve.

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