domingo, 31 de agosto de 2014

Reflexão a partir dos cadernos I,II E III
Nas escolas sempre em reuniões pedagógicas, palestras sobre educação, tem se discutido as questões que envolvem o currículo e o planejamento de aulas com intencionalidade educativa. Muito se fala sobre isso, mas se observa no cotidiano escolar isso fica pouco evidente. Percebe-se que o professor passa a "matéria" o aluno realiza o "exercício" como que pela teoria de estímulo- resposta, não estando claro o "ponto de partida" e "suas finalidades"(das atividades propostas). Essa é uma constante discussão que nos remete a refletir porque isso não ocorre?Onde está a falha? Estaria na falta de tempo para o professor preparar suas aulas?Na falta de equipamentos?No excesso de carga horária? Na qualidade da formação do profissional professor?Na falta de cobrança por parte dos superiores?Nos salários?Exatamente onde se situa o problema?Alguém pode me ajudar?

quarta-feira, 27 de agosto de 2014


VÍDEO Professora Magrid-CADERNO II


JOVENS EM SUAS TECNOLOGIAS DIGITAIS
Para grande parte dos processos da Educação, e também os pesquisadores, o jovem que frequenta o ensino médio é compreendido apenas na sua dimensão de aluno. Dessa forma, o ser aluno aparece como um dado natural e não como uma construção social e histórica. Independentemente do sexo, da idade, da origem social ou das experiências sociais vividas, é a sua condição de aluno, quase sempre na sua dimensão cognitiva, que irá informar à compreensão que os Educadores ou o pesquisador constrói desses autores. O momento da fase de vida e suas peculiaridades, a origem social, o gênero e a etnia, entre outras dimensões que o constituem como jovem, não são levados em conta. Nessa compreensão, pouco se apreende sobre os sujeitos reais que frequentam a escola, as múltiplas dimensões da sua experiência social, suas demandas e expectativas.Levar em conta o jovem existente no aluno implica reconhecer que a vivência da juventude, desde a adolescência, tende a ser caracterizada por experimentações em todas as dimensões da vida subjetiva e social.
 O jovem, a princípio, torna-se capaz de refletir e de se ver como um indivíduo que participa da sociedade, recebendo e exercendo influências, fazendo deste o momento por excelência do exercício de sua inserção social. Esse período pode ser crucial para que ele se desenvolva plenamente como adulto e cidadão, sendo necessários tempos, espaços e relações de qualidade que possibilitem experimentar e desenvolver suas potencialidades. Por isso é muito importante estimular neles a capacidade de projetar e acreditar nos seus sonhos e desejos, proporcionando a eles chances para que falem sobre si e seus projetos.

A RELAÇÃO DOS JOVENS COM O MUNDO DO TRABALHO
A inserção produtiva dos jovens é um dos desafios da política de emprego. O Brasil vem contemplando recentemente a necessidade de políticas especiais para o público jovem, no sentido de promover a melhor inserção do jovem e fortalecer as condições de ascensão social.No entanto um problema é que, no contexto das sociedades contemporâneas, o jovem convive com a incerteza e riscos com relação ao mercado de trabalho. Em um quadro de grandes desigualdades sociais, o desemprego e o trabalho precário ou sem proteção legal têm sido a marca da inserção juvenil no mundo do trabalho. Embora os jovens tenham conhecimento de seus direitos, muitas vezes não o exige por medo de perder o seu emprego. Por outro lado os jovens por falta de experiência não consegue trabalho por que não tem a idade adequada ou experiência em determinada função.
OS JOVENS, OS SENTIDOS DO TRABALHO E A ESCOLA
A juventude e as relações que estabelece com o trabalho, a educação e a família têm se tornado, nos últimos anos, tema de muitas discussões que visam não apenas compreender as relações do jovem com o mundo do trabalho e com a educação, mas também propor alternativasque possam vir a oferecer possibilidades para a minimização dos graves problemas que os jovens enfrentam para inserção, permanência e valorização no trabalho.
            O jovem convive com a incerteza e riscos com relação ao mercado de trabalho. Em um quadro de grandes desigualdades sociais, o desemprego e o trabalho precário ou sem proteção legal têm sido a marca da inserção juvenil no mundo do trabalho. Neste cenário de novas concepções, os jovens se sentem inseguros e despreparados para atuarem como atores protagonistas na sociedade em que vivem.

PROFESSORAS: MARCIA DE MELLO
                            SUSANA DA TRINDADE


Texto Professora Catarina Minks – CADERNO II
Qual a relação do jovem com a escola e com sua formação?

A participação do jovem é importante para seu processo de formação, envolve
a formação teórica e a prática de valores com aprendizagem de conteúdos
 reais, formulação de regras e ainda propicia o exercício da democracia.
Mas aí fica a pergunta:  Os princípios da participação são postos em
prática nas escolas de hoje? Ou tudo é imposto? Até que ponto nossos alunos
e até mesmo nós, professores, conseguimos diferenciar os limites da
liberdade de opinião sem ultrapassar o direito do outro?

Os alunos ao participarem como representantes de turma, membros de
associações e colegiados conseguem vivenciar  atitudes de valoração
democrática ? São respeitados como  membros ativos e atuantes?  A noção de
participação é ampla e diversa e não pode ser confundida. Por isso,
oferecer vaga de membro em associações não é garantia de participação.

É preciso desenvolver situações  de participação que levem a reflexão, ao
diálogo aberto, a formulação conjunta de regras, que se busque consultar
opiniões , que propicie poder de opinar acerca de acontecimentos da
escola...

O engajamento participativo estimula novas aprendizagens melhorando a
escrita e a capacidade argumentativa e isso pode contribuir com o
desenvolver de habilidades discursivas, de liderança, de convivência, de
respeito às diferenças....


Catarina Minks

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Reflexão da Professora Josseane Benjamini - CadernoII -  DESAFIOS PARA O ENSINO MÉDIO Quadro geral do ensino médio: o que nos dizem os indicadores sociais Atualmente nas escolas de ensino médio em nosso país ( e também Ensino Fundamental) é possível perceber facilmente a permanência da desigualdade social e cultural, fruto da própria sociedade inserida. Para tanto temos que aceitar que ao se tratar da universalização dessa etapa como meta a ser alcançada numa sociedade justa e igualitária ou, o mínimo, menos desigual, há que se considerar a diversificação e a desigualdade da oferta correspondente a essa etapa educacional que está na fase final da Educação Básica. Assim sendo nos remetemos a pensar o quão importante é o papel do professor papel diariamente com a qualidade do trabalho a ser desenvolvido com os alunos do ensino médio. Logo, é possível verificar a desigualdade cultural e social de nossos alunos e perceber que muitos dos que se matriculam no ensino médio, poucos terão sucesso em serem aprovados para a série seguinte ou ainda não irão concluí-lo. O número de concluintes no ensino médio brasileiro hoje é bem expressivo(quando comparado a outros tempos), salvo pelas taxas de rendimento da minoria. A queda de matrículas no ensino médio repercute muito para a escolarização da população jovem e adulta.E isso ocorre principalmente devido á condição financeira da maioria que precisa trabalhar e não conseguem conciliar as duas coisas. Hoje o trabalho é uma questão central para os jovens brasileiros. Tal como observam Corrocha et al. (2008), reconhecer que em nosso país “o trabalho também faz a juventude”, não significa, de maneira ingênua, defender o trabalho de adolescentes e jovens, mas ao contrário. Contudo, apesar desta realidade social em nosso país, não podemos deixar que o trabalho seja desculpa de muitos para o abandono aos estudos, pois temos alunos que trabalham e mesmo assim frequentam o EM á noite ou ainda em outro turno.
Josseane Benjamini 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Leitura, sugestão da Professora Sônia Mara Viero.
http://fronteiras.com/canalfronteiras/entrevistas/?16%2C263
Bom dia!
Postando texto da Professora Sônia!
O sentido e significado da escola para os jovens
  • Adesão e motivação ligado a realidade em que vive. Filhos de pais escolarizados ou da classe popular pensam diferente em relação à escola, porém na classe popular àqueles que tendem ao interesse muitas vezes foram levados por relacionamentos ou ainda os projetos socais que tbe influenciam.
  • Alguns jovens estudantes aderem à escola pela imposição da sociedade, por um futuro melhor e promissor, coma certeza de que a escola lhes garantirá isso.
  • Outros ainda valorizam-na por acharem que a escola ensina para a vida, é ali que encontram amigos, criam novos relacionamentos, têm a instituição como abrigo protetor, que não encontram em casa.
  • Os jovens na escola interagem, firmam amizades=sociabilidade, algo que jamais pode ser visto como um problema.
  • Isto gera a interação, o diálogo, a organização autônoma e a produção coletiva..
  • Os termos jovens e estudantes não são incompatíveis.
  • A tarefa da escola é construir um vínculo entre a identidade juvenil e a experiência de ser aluno.
  • Eles demandam uma escola que dê sentido para a sua vida, então que contribua para o entendimento desta realidade que o cerca, do seu cotidiano.
  • Criar espaços de conversação entre os jovens para que entendam e aprendam sobre a importância da escola na sua trajetória de vida.
  • Professor, papel de mediador entre ser jovem e ser estudante. Assim, isso nos remete a uma inserção no mundo juvenil, estar próximo dele e se deixar ouvir....Na relação professor/aluno está o coração da docência.

RAZÕES DA PERMANÊNCIA E DO ABANDONO ESCOLAR
  • Estudantes assumem a responsabilidade por seu fracasso escolar, problemas internos, falta de infraestrutura, relação professor/aluno, escola chata, desinteresse do aluno, culpa dos professores, ( não citam trabalho, emprego)
  • Questionam. Será que este desinteresse não está na dificuldade que encontram em atribuir um sentido à escola?
  • Deve-se combinar estas condições: apoio familiar, relações estabelecidas com professor, sociabilidade, engajar-se na rotina escolar, possibilidade de dedicar-se aos estudos, condições financeiras, certificados, ter projetos pessoais.

AUTORIDADE DO PROFESSOR E DISCIPLINA
  • Violência na escola = hoje faz parte do seu cotidiano.
  • Indisciplina = agitação, gritaria, falta de respeito, falta de concentração, burburinhos, mentiras, manipulações. = Altera expectativas do que seria uma ESCOLA REAL.  O QUE FAZER?
  • Violência: Ataca a Lei...lesões, extorsão, tráfico de drogas, insultos graves.
  • Transgressão: Comportamento contrário ao regulamento interno.
  • Absenteísmo: não realizar trabalhos escolares, falta de respeito.
  • Incivilidade: contradiz as regras da boa convivência: desordem, empurrões, grosserias..
  • Proposta – Construir regras com os estudantes o que representa estabelecer parâmetros para que professores e escola tenham procedimentos adequados para situações específicas. = Escola justa.
  • Escola não é local só de aprendizagem e social, de vivência, de convivência.
  • Alunos hoje reclamam que não participam da elaboração de regras.. e que não são aplicadas para todos, quem as define são os professores. ...Justo ou injusto? (QUE SÓ OS VEEM PELA ÓTICA ALUNO)
  • Professor = preocupa-se só com sua disciplina, hora-aula, exposição de conteúdo, avaliação = dinâmica em que o processo se perde.
  • Para os alunos isso é mesmice, monótono, repetitivo, o que leva a indisciplina.
  • Idealizamos o jovem que queremos e não reconhecemos o jovem que temos, isto é criar uma abstração que violenta o juvenil e cria dificuldades de relacionamento, assim como enxerga-lo sob a ótica da negatividade.

Sônia Mara Viero