JOVENS EM SUAS TECNOLOGIAS DIGITAIS
Para grande parte dos
processos da Educação, e também os pesquisadores, o jovem que frequenta o
ensino médio é compreendido apenas na sua dimensão de aluno. Dessa forma, o ser
aluno aparece como um dado natural e não como uma construção social e
histórica. Independentemente do sexo, da idade, da origem social ou das
experiências sociais vividas, é a sua condição de aluno, quase sempre na sua
dimensão cognitiva, que irá informar à compreensão que os Educadores ou o pesquisador
constrói desses autores. O momento da fase de vida e suas peculiaridades, a
origem social, o gênero e a etnia, entre outras dimensões que o constituem como
jovem, não são levados em conta. Nessa compreensão, pouco se apreende sobre os
sujeitos reais que frequentam a escola, as múltiplas dimensões da sua
experiência social, suas demandas e expectativas.Levar em conta o jovem
existente no aluno implica reconhecer que a vivência da juventude, desde
a adolescência, tende a ser caracterizada por experimentações em todas as
dimensões da vida subjetiva e social.
O jovem, a princípio, torna-se capaz de
refletir e de se ver como um indivíduo que participa da sociedade, recebendo e
exercendo influências, fazendo deste o momento por excelência do exercício de sua
inserção social. Esse período pode ser crucial para que ele se desenvolva
plenamente como adulto e cidadão, sendo necessários tempos, espaços e relações
de qualidade que possibilitem experimentar e desenvolver suas potencialidades.
Por isso é muito importante estimular neles a capacidade de projetar e
acreditar nos seus sonhos e desejos, proporcionando a eles chances para que
falem sobre si e seus projetos.
A
RELAÇÃO DOS JOVENS COM O MUNDO DO TRABALHO
A inserção produtiva dos jovens é um dos desafios da
política de emprego. O Brasil vem contemplando recentemente a necessidade de
políticas especiais para o público jovem, no sentido de promover a melhor
inserção do jovem e fortalecer as condições de ascensão social.No
entanto um problema é que, no contexto das sociedades contemporâneas, o jovem
convive com a incerteza e riscos com relação ao mercado de trabalho. Em um
quadro de grandes desigualdades sociais, o desemprego e o trabalho precário ou
sem proteção legal têm sido a marca da inserção juvenil no mundo do trabalho.
Embora os jovens tenham conhecimento de seus direitos, muitas vezes não o exige
por medo de perder o seu emprego. Por outro lado os jovens por falta de
experiência não consegue trabalho por que não tem a idade adequada ou
experiência em determinada função.
OS
JOVENS, OS SENTIDOS DO TRABALHO E A ESCOLA
A juventude e as relações que estabelece com o trabalho,
a educação e a família têm se tornado, nos últimos anos, tema de muitas
discussões que visam não apenas compreender as relações do jovem com o mundo do
trabalho e com a educação, mas também propor alternativasque possam vir a
oferecer possibilidades para a minimização dos graves problemas que os jovens
enfrentam para inserção, permanência e valorização no trabalho.
O jovem convive com a incerteza e
riscos com relação ao mercado de trabalho. Em um quadro de grandes
desigualdades sociais, o desemprego e o trabalho precário ou sem proteção legal
têm sido a marca da inserção juvenil no mundo do trabalho. Neste cenário de novas concepções, os jovens se sentem
inseguros e despreparados para atuarem como atores protagonistas na sociedade
em que vivem.
PROFESSORAS:
MARCIA DE MELLO
SUSANA DA TRINDADE
A escola de Ensino Médio precisa ver seu "aluno" como "sujeito" do processo de ensino, considerando ao tempo que se inere, suas relações com o mundo em todas as dimensões, cognitivas, sociais,tecnológicas, culturais...Só assim o professor, mediador de conhecimentos poderá ter uma relação saudável com os "sujeitos da aprendizagem e dar oportunidade aos alunos que se relacionem com os conteúdos escolares atribuindo significados aos conteúdos escolares.
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