quarta-feira, 27 de agosto de 2014

JOVENS EM SUAS TECNOLOGIAS DIGITAIS
Para grande parte dos processos da Educação, e também os pesquisadores, o jovem que frequenta o ensino médio é compreendido apenas na sua dimensão de aluno. Dessa forma, o ser aluno aparece como um dado natural e não como uma construção social e histórica. Independentemente do sexo, da idade, da origem social ou das experiências sociais vividas, é a sua condição de aluno, quase sempre na sua dimensão cognitiva, que irá informar à compreensão que os Educadores ou o pesquisador constrói desses autores. O momento da fase de vida e suas peculiaridades, a origem social, o gênero e a etnia, entre outras dimensões que o constituem como jovem, não são levados em conta. Nessa compreensão, pouco se apreende sobre os sujeitos reais que frequentam a escola, as múltiplas dimensões da sua experiência social, suas demandas e expectativas.Levar em conta o jovem existente no aluno implica reconhecer que a vivência da juventude, desde a adolescência, tende a ser caracterizada por experimentações em todas as dimensões da vida subjetiva e social.
 O jovem, a princípio, torna-se capaz de refletir e de se ver como um indivíduo que participa da sociedade, recebendo e exercendo influências, fazendo deste o momento por excelência do exercício de sua inserção social. Esse período pode ser crucial para que ele se desenvolva plenamente como adulto e cidadão, sendo necessários tempos, espaços e relações de qualidade que possibilitem experimentar e desenvolver suas potencialidades. Por isso é muito importante estimular neles a capacidade de projetar e acreditar nos seus sonhos e desejos, proporcionando a eles chances para que falem sobre si e seus projetos.

A RELAÇÃO DOS JOVENS COM O MUNDO DO TRABALHO
A inserção produtiva dos jovens é um dos desafios da política de emprego. O Brasil vem contemplando recentemente a necessidade de políticas especiais para o público jovem, no sentido de promover a melhor inserção do jovem e fortalecer as condições de ascensão social.No entanto um problema é que, no contexto das sociedades contemporâneas, o jovem convive com a incerteza e riscos com relação ao mercado de trabalho. Em um quadro de grandes desigualdades sociais, o desemprego e o trabalho precário ou sem proteção legal têm sido a marca da inserção juvenil no mundo do trabalho. Embora os jovens tenham conhecimento de seus direitos, muitas vezes não o exige por medo de perder o seu emprego. Por outro lado os jovens por falta de experiência não consegue trabalho por que não tem a idade adequada ou experiência em determinada função.
OS JOVENS, OS SENTIDOS DO TRABALHO E A ESCOLA
A juventude e as relações que estabelece com o trabalho, a educação e a família têm se tornado, nos últimos anos, tema de muitas discussões que visam não apenas compreender as relações do jovem com o mundo do trabalho e com a educação, mas também propor alternativasque possam vir a oferecer possibilidades para a minimização dos graves problemas que os jovens enfrentam para inserção, permanência e valorização no trabalho.
            O jovem convive com a incerteza e riscos com relação ao mercado de trabalho. Em um quadro de grandes desigualdades sociais, o desemprego e o trabalho precário ou sem proteção legal têm sido a marca da inserção juvenil no mundo do trabalho. Neste cenário de novas concepções, os jovens se sentem inseguros e despreparados para atuarem como atores protagonistas na sociedade em que vivem.

PROFESSORAS: MARCIA DE MELLO
                            SUSANA DA TRINDADE


Um comentário:

  1. A escola de Ensino Médio precisa ver seu "aluno" como "sujeito" do processo de ensino, considerando ao tempo que se inere, suas relações com o mundo em todas as dimensões, cognitivas, sociais,tecnológicas, culturais...Só assim o professor, mediador de conhecimentos poderá ter uma relação saudável com os "sujeitos da aprendizagem e dar oportunidade aos alunos que se relacionem com os conteúdos escolares atribuindo significados aos conteúdos escolares.

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